domingo, 18 de abril de 2010

Eis nosso Tempo!: A IGNORÂNCIA SOBRE O CRISTIANISMO E COMO RESPONDÊ-LA

Olá amados!
Hoje estava lendo este artigo postado pelo Professor Gaspar de Souza, e resolvi colocá-lo aqui para mais uma vez chamar a sua atenção à grande necessidade que temos de falar as verdades da Palavra de Deus. As pessoas, no geral, não têm receio de falar no que crêem, e por que nós, que temos a verdade da Palavra de Deus, ficaremos tímidos? Como o Prof. Gaspar disse, a nossa exposição das verdades bíblicas não precisa ser agressiva, mas não podemos nos calar sobre tudo quanto Cristo fez.
Graça e Paz em Cristo!

Eis nosso Tempo!: A IGNORÂNCIA SOBRE O CRISTIANISMO E COMO RESPONDÊ-LA

sexta-feira, 9 de abril de 2010

IGREJA PERSEGUIDA TAMBÉM NO BRASIL

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e em Samaria, e até os confins da terra.” (At. 1:8).
“Naqueles dias levantou-se grande perseguição contra a Igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria.” (At. 8:1).

Hoje eu estava refletindo sobre o que temos vivido como Igreja, e creio que estamos vivendo uma situação bem parecida com a do início da Igreja primitiva. Em Atos 1:8, Jesus deixou como suas últimas palavras a comissão para cada um de nós, para sermos testemunhas desde onde Deus nos plantou até os confins da terra, simultaneamente. Assim como a Igreja primitiva, nós temos nos conformado com o nosso mundinho, nossos cultos no domingo, que, infelizmente, muitas vezes não tem nada a ver com o nosso testemunho nos outros dias da semana, e se alguém vê em nós o caráter de alguém verdadeiramente transformado por Cristo ou não, tanto faz! já pensamos que somos santos mesmo! Em síntese, sentimo-nos tão cômodos que esquecemos que temos que ser testemunhas para os que estão longe, mas também para os que estão perto, e a minha oração é que o Senhor não precise trazer também para nós a perseguição.
E porque a Igreja não tem ocupado o seu lugar, porque a Igreja não tem ido, o que vemos? A perseguição está aí, às portas. E o que mais me impressiona é que muitos simplesmente não percebem. Estão dormindo, achando tudo normal, só porque não atinge a sua denominação ou ao seu bolso.
Vemos as Igrejas Cristãs sendo atacadas, a lei contra a homofobia tentando calar a nossa pregação, as produções Espíritas doutrinando a muitos, os nossos irmãos Evangélicos sendo descriminados até no campo de futebol, outros irmãos nossos estão sofrendo em meio a tragédias como no Rio de Janeiro, mas o que isto tem a ver conosco, não é? Muitos dizem se importar com isso, mas não fazem nada. Nem parece que somos, realmente, o corpo de Cristo.
Amados, não dá mais para ficarmos quietos! Precisamos parar de falar e agir! Precisamos fazer algo enquanto ainda podemos! Precisamos ocupar nosso lugar e sermos verdadeiramente testemunhas, ou daqui a um tempo a nossa fé terá que ser provada pelas mais terríveis perseguições. Se você diz que está disposto a ir até mesmo para prisão por causa de Cristo, então, por que não fala enquanto é livre?
Hoje eu queria desafiar o seu coração para guerrearmos com as armas que Deus nos deu, tanto no céu quanto na terra. Oremos, por exemplo, para que estas produções, ao invés de doutrinarem os nossos jovens, acabem por mostrar o engano que há por traz disso tudo. Mas por outro lado, irmãos, usemos os meios de comunicação para deixar claro a razão da nossa fé, vamos parar com esse relativismo que aceita tudo e não se opõe a nada, e acima de tudo, vamos ter um caráter condizente com o nosso dever de testemunhas de Cristo. Afinal, fomos chamados para sermos testemunhas, e não para nos conformarmos com tudo.
Que o Senhor nos ajude nesta difícil, mas necessária tarefa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

OS DIAS TRISTES TAMBÉM SÃO DIAS DE GRATIDÃO A DEUS

“Então, Jó se levantou, rasgou seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou.
E disse: Nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó. 1:20-22).

Olá amados! Hoje gostaria de compartilhar com vocês algo que é triste, em parte, mas também é motivo de muita gratidão ao Senhor. Hoje o Senhor chamou a minha avó materna para estar com Ele para sempre. Mas como já disse o sábio Salomão, muitas vezes a morte é melhor do que a festa, porque provoca uma reflexão sobre a vida e o modo como temos vivido. Assim, eu queria meditar com vocês no texto citado acima, porque ele nos traz lições preciosas, que nunca devem se apartar do nosso coração.
Quando Jó faz esta declaração de confiança e entrega incondicional a Deus, ele não está em um dos melhores momentos de sua vida. Pelo contrário, ele acabara de saber que perdeu toda a riqueza que possuía, e que os seus dez filhos tão amados, por quem Jó orava e sacrificava constantemente ao Senhor, haviam morrido num desastre. Jó poderia ter agido das mais diversas formas. Poderia ter achado que Deus era injusto e por isso deveria abandoná-lo, como sua mulher o fez, ou poderia atribuir tanta culpa sobre si que não lhe restaria mais esperança, como queriam seus amigos. Entretanto, a postura de Jó foi diferente. Ele:
1. Ele expressou sua tristeza. Ele não quis demonstrar uma força que não tinha, nem tão pouco fingiu que nada estava acontecendo. Ele chorou mesmo! Ele se humilhou mesmo na presença do Senhor! Sabemos que uns choram mais e outros menos, mas este é o tempo de demonstrarmos o nosso sentimento e a nossa tristeza.
2. Ele adorou. Jó sabia que o Deus a quem Ele servia não estava distante, e foi se refurgiar em seus braços. Ele sabia que o Seu Deus não seria injusto nem o deixaria desamparado, e isto o levou a adorá-lo apesar de todas as circunstâncias. Eu louvo a Deus porque ele deu o merecido descanso a minha avó, que apesar de sempre lutar para continuar vivendo, há muito esperava por este descanso. A sua saúde estava frágil a muito tempo, e eu louvo a Deus pelo cuidado que Ele teve para com ela.
3. Ele reconheceu que todas as coisas pertencem a Deus, inclusive a vida dos que amamos. A minha avó tinha vida com Deus, e agora Deus a chamou para estar para sempre do lado dEle. Não existe honra maior do que estar junto daquele que nos formou e nos salvou, e que fez de nós tudo aquilo que sozinhos, nós jamais seríamos. Louvo a Deus pelo tempo em que ele permitiu que a Sua filha estivesse conosco como avó e mãe.
4. Jó teve uma atitude de gratidão, e não de murmuração em relação a Deus. Este, na verdade, foi o grande motivo que me levou a escrever este texto. Não queria apenas contar o fato, queria expressar a minha gratidão a Deus por todos os anos de cuidado para com a vida da minha avó e de toda a minha família.
Finalmente, irmãos, eu os convido para orar por minha família, mas acima de tudo, para agradecer a Deus comigo dizendo: “Bendize, oh minh’alma, ao Senhor, e tudo que há em mim bendiga o seu santo nome” (Sl. 103:1). Afinal, os dias tristes também são dias de gratidão a Deus.

Deus abençoe vocês!

domingo, 4 de abril de 2010

ENSINA-ME SENHOR

Ensina-me, Senhor,
A somente te adorar
Em espírito e em verdade,
A estar a cada dia em tua presença,
A contemplar a beleza da tua santidade,

Pois quero ser como um instrumento
Afinado pelo teu diapasão.
Por isso transforma, Senhor,
Toda minha vida,
Preenche todos os espaços,
Sara todas as feridas
E dá-me um novo coração.

Ensina-me também
A jamais faltar com a verdade,
A deixar de lado meu querer
E fazer tua vontade,
A mostrar para este mundo
O que é ser feliz de verdade.

Ensina-me que todas as coisas
Cooperam para o meu bem,
Que a vitória, ainda que pareça impossível,
No tempo certo vem,
E que para ser feliz eu dependo de ti,
De mais ninguém.

Ensina-me, pai, a amar,
Porque és o próprio amor,
Porque sei que se eu não amo,
Tudo aquilo que eu faço,
Já não tem nenhum valor.
E é por isso e muito mais,
Que a ti levanto este clamor,
E em oração te peço,
Ensina-me, Senhor!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PÁSCOA: COMEMORANDO A LIBERDADE

“Porque naquele dia, passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens quanto dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; Eu sou o Senhor. Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e vos celebralo-eis por festa ao Senhor; através das vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êx. 12:12-14).
“No dia seguinte João viu a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo. 1:29).

Muitos lembram da Páscoa apenas como sendo uma época de comer peixe e chocolate, de reunir a família e os amigos em casa e beber vinho sem nenhum peso na consciência.A ressurreição de Jesus se transformou apenas numa desculpa para mais um feriado dentre tantos que já temos, porque há muito ele não é mais o centro da festa de grande parte das pessoas.
Hoje, porém, gostaria que refletíssemos no verdadeiro sentido da Páscoa. Para o povo de Israel, ele representa a libertação do povo de Deus das mãos do Egito. O texto de Êxodo nos mostra que a praga da morte dos primogênitos Egípcios foi a última e decisiva praga para que eles, finalmente, experimentassem o juízo de Deus contra eles e seus deuses e deixassem que Israel fosse adorar e viver para o Senhor. Nenhum primogênito Israelita morreu, porque o cordeiro havia sido morto, e o seu sangue nos umbrais da porta das casas simbolizava a aliança e a proteção de Deus.
João Batista também chamou Jesus de “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Assim como aquele cordeiro livrou o povo de Israel da morte, assim Cristo nos livrou da morte eterna e da separação eterna de Deus. Assim como aquele cordeiro foi morto em lugar dos filhos de Israel, assim também Cristo morreu em nosso lugar. Aquele cordeiro, quando sacrificado, impedia que Deus visse o pecado de seu povo. Mas Cristo, por sua morte, tirou os nossos pecados e os levou sobre si. Assim como Israel foi liberto da escravidão do Egito, Cristo quer nos libertar da escravidão do pecado.
Por todos estes motivos, que a páscoa seja verdadeiramente uma celebração para nós, não por causa da comida, dos amigos ou dos presentes, mas porque Cristo conquistou a nossa liberdade e a nossa reconciliação com Deus. O cordeiro continua morto, mas Cristo ressuscitou e vive para sempre! Aleluia!
Feliz Páscoa!