sexta-feira, 2 de abril de 2010

PÁSCOA: COMEMORANDO A LIBERDADE

“Porque naquele dia, passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens quanto dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; Eu sou o Senhor. Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e vos celebralo-eis por festa ao Senhor; através das vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êx. 12:12-14).
“No dia seguinte João viu a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo. 1:29).

Muitos lembram da Páscoa apenas como sendo uma época de comer peixe e chocolate, de reunir a família e os amigos em casa e beber vinho sem nenhum peso na consciência.A ressurreição de Jesus se transformou apenas numa desculpa para mais um feriado dentre tantos que já temos, porque há muito ele não é mais o centro da festa de grande parte das pessoas.
Hoje, porém, gostaria que refletíssemos no verdadeiro sentido da Páscoa. Para o povo de Israel, ele representa a libertação do povo de Deus das mãos do Egito. O texto de Êxodo nos mostra que a praga da morte dos primogênitos Egípcios foi a última e decisiva praga para que eles, finalmente, experimentassem o juízo de Deus contra eles e seus deuses e deixassem que Israel fosse adorar e viver para o Senhor. Nenhum primogênito Israelita morreu, porque o cordeiro havia sido morto, e o seu sangue nos umbrais da porta das casas simbolizava a aliança e a proteção de Deus.
João Batista também chamou Jesus de “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Assim como aquele cordeiro livrou o povo de Israel da morte, assim Cristo nos livrou da morte eterna e da separação eterna de Deus. Assim como aquele cordeiro foi morto em lugar dos filhos de Israel, assim também Cristo morreu em nosso lugar. Aquele cordeiro, quando sacrificado, impedia que Deus visse o pecado de seu povo. Mas Cristo, por sua morte, tirou os nossos pecados e os levou sobre si. Assim como Israel foi liberto da escravidão do Egito, Cristo quer nos libertar da escravidão do pecado.
Por todos estes motivos, que a páscoa seja verdadeiramente uma celebração para nós, não por causa da comida, dos amigos ou dos presentes, mas porque Cristo conquistou a nossa liberdade e a nossa reconciliação com Deus. O cordeiro continua morto, mas Cristo ressuscitou e vive para sempre! Aleluia!
Feliz Páscoa!

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