quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

PARA VOCÊ, QUEM É JESUS?

)Mateus 16:13-17).
13. “Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14. E responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elías; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.
15. Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
16. Respondeu-lhes Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17. Respondeu-lhe Jesus: Bem-aventurado és Tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que tu revelou, mas meu pai, que está nos céus”.

Nestes dias, quando estava orando, eu comecei a pensar sobre o nosso relacionamento com Deus. Muitas vezes, nós estamos na Igreja e dizemos que conhecemos a Deus, mas se alguém nos pergunta quem é Deus ou quem é Jesus para nós, damos respostas prontas como “Jesus é tudo para mim”, ou “Deus é amor”, ou “Jesus foi alguém que ensinou ao mundo o amor de Deus e amou a todos”. Estas respostas, obviamente, tem o seu lugar, mas eu gostaria que você refletisse sinceramente sobre quem, de fato, é Jesus para você.
A Bíblia nos diz que Jesus perguntou aos discípulos quem os outros diziam ser ele, para que pudesse finalmente ouvir o que os seus discípulos pensavam dele. É claro que ele sabia o que os outros pensavam, mas quem ele era para os seus discípulos? Os outros conheciam os milagres e os ensinamentos de Jesus, mas os seus discípulos o conheciam na intimidade, estavam sempre juntos, participando de tudo. Além disso, eram eles quem continuariam o seu ministério depois que ele morresse e ressuscitasse. Por isso, para Jesus, o mais importante não era o que os outros pensavam, mas sim o que aqueles com os quais ele compartilhava a sua vida pensavam.
É importante salientar que quando a Bíblia diz que uns pensavam que ele era João Batista, outros Elías, e ainda outros Jeremias ou algum outro profeta, ela não está afirmando a reencarnação, como muitos pensam, até porque os outros nesta história eram, na sua maioria, Judeus. Eles apenas estavam dizendo que Jesus tinha o mesmo ministério profético que esses homens, que anunciavam a bondade, mas também o julgamento e a justiça de Deus, pregando o arrependimento. Eles não estavam errados em reconhecer o ministério profético de Jesus, mas o que eles não entendiam era que Jesus não era apenas mais um profeta, ele é o Filho de Deus que se fez homem e habitou entre nós para ser o elo entre o homem e Deus, afim de nos reconciliar com Ele.
Ao inquirir os seus discípulos, era isto que Jesus queria ouvir, e por isso a sua alegria imensa com a resposta de Pedro. Os outros profetas anunciavam o caminho, mas Jesus era o caminho; os outros profetas pregavam o arrependimento, mas só Jesus tinha poder para perdoar pecados; os profetas morreram por causa da sua pregação da Palavra de Deus, mas Jesus morreu para que se cumprisse a Palavra de Deus.
Hoje, Jesus nos faz a mesma pergunta: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Qual é o grau de importância que ele tem tido em nossas vidas? Ele é mais um, ou é único? É apenas aquele que tem palavras doces para nos dizer todos os domingos, ou é o nosso amigo inseparável a semana toda? É mais uma opção dentre tantas, ou é o único capaz de preencher o vazio do nosso coração? A resposta é individual. Só você pode responder.

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